Adeus
cortiço.
Ergo
o braço
Que
espreguiço,
Sem
embaraço.
Não
sou obreira,
Não
sou mestra
E não tenho a vida inteira;
E não tenho a vida inteira;
Vou
tocar noutra orquestra,
Não sou abelha
Não sou abelha
E
receio ser aselha.
Levarei
saudades,
Coisas que não deixo,
Coisas que não deixo,
Ficam
algumas verdades,
Pouca história e desleixo.
Pouca história e desleixo.
Animo
a jornada.
Passo
a passo
Afirmo
a passada;
Mantenho
o compasso,
Empenho
a torna,
Cansado
da vida morna.
Aveiro,
09 de Junho de 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado, pelo seu comentário!