Arrebatamento segundo
a ria
Hoje, olhas para o
canal e não vês a razão,
Sentes, de coração
acelerado, um amor tão forte!
Ontem, não fingias
quando refutavas a sua existência.
O que sentirás não possui
descrição,
É inexistente e sem garantias,
nem puramente sorte;
Nem antecipações de
qualquer urgência.
Transportas, sem
contestar a necessidade e o fundamento,
Afectos sem
denominações, sem legendas.
Anuis em sabedorias
desconhecidas e intangíveis.
Aprovas e abençoas
apenas pelo prazer e contentamento.
A alegria vive-se sem
rasuras ou emendas
E alcança as coisas
impossíveis.
Aveiro, 26 de Outubro de 2011
Hoje sonhas, elevas o olhar para além da realidade e alcanças o impossivel.
ResponderEliminarÉ uma leitura.
ResponderEliminar;)
E qual é a tua leitura?
ResponderEliminarPoderia ser lido como se víssemos, descrito, alguém num estado de ablepsia. (Eh! Eh! Eh!)
ResponderEliminar- -
Hoje leio-o como fragmentos do tempo e do espaço, num "cocktail" de afectos, onde a tentativa de virar do avesso sentidos de justificação empírica é pacificada e vencida pela serenidade da fruição da alegria simples e espontânea, onde encaixa o “Hoje sonhas, elevas o olhar para além da realidade e alcanças o impossível”.
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O momento: Era uma vez, uma vez que era uma parte de uma vida transformada em argumento, onde se encenava a vida através da vida.
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:)
Essa leitura encaixa bem na minha vida.
ResponderEliminarOutro lindo poema. Deixo um beijo e votos de feliz Domingo. Gosto muito de ir lendo aos poucos... Bonita forma de escrever. Parabéns.
ResponderEliminarObrigado, Verniz Negro!
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