Os raciocínios de evidências são solicitamente contestados por retalhos descontextualizados
e outros atalhos, numa linha que se desfia.
Como regos de água translúcida e fria em chão morno e completamente opaco e
compacto, escorrem os conjuntos de vocábulos em frases alinhadas em alvoroços
de paz, sem serem absorvidos.
Por outro lado, as promessas, as juras, as doutrinas, as sentenças, os
ensinamentos: Palavra… Palavras. Espelhos, reflexos e lembranças de obscuridades
e clarões, numa toada serena mas não frouxa.
Depois, os derivados e as derivadas, os vulgares e os baixos, e um sem-fim sem-termo
de termos aprazados e aprisionados a diminutivos afectuosos e amigáveis. O fio engrossa,
passa a cordel e a corda, e num ápice a adival de esmeros. Tende para zero.
Por fim, um discurso alagadiço drenado para cultivar a confiança a partir
da oratória proveniente da tábua rasa e da pedra-de-toque. O toque. O rebate.
Lúcido, tenho que marear.
Onde anda esse optimismo? Para onde te levaram as memórias quando escreveste isto?
ResponderEliminarPor vezes as linhas desfiam-se sim, mas outras vezes engrossam sem passar a cordel, sem prender. Apenas porque unem.
É bom sentir o toque da linha que une.
Sim, é bom, quando a linha que nos une também nos aproxima.
ResponderEliminar;)