Desenhei,
Na areia mais limpa da praia,
Os meus poemas de amor romântico,
Que entoei,
Sem qualquer ironia ou tocaia,
Como um jubilar em cântico.
Em retiro,
Com a música do mar em fundo,
Compreendi que partiriam deste mundo,
Levados pelo ar, ou pela água, como um suspiro,
Réplica da minha melodia
E difusão cavada que circundo
Com uma pacificadora harmonia.
Leram-nos as gaivotas,
Alguns agiotas,
E caranguejos poliglotas.
Uns foram dourados pelo Sol, sem rodeios,
E todos perderam a aparência e a forma.
Trazem-nos, agora, por trajes, as sereias nos seus seios,
Que a palavra extinta a tudo se conforma,
Vinda da transparência que transforma.
07 de Novembro de 2011
Escreves muito bem mesmo. Eu gosto de te ler e de aqui vir. Sinto-me bem.
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ResponderEliminarObrigado!
Fico feliz por saber que te sentes bem aqui.
;)