Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Acompanha-me uma sombra tua,
Desejo corresponder aos teus sorrisos
E cair no paradoxo de querer estar só e contigo.
Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Com um pedaço generoso da Lua.
Pretendo capitular aos factos concretos,
Com benquerença e eximido.
Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Segue-me uma bênção imune e crua
E antes do virar da esquina de Marte
Descanso junto à Ria, na tua memória.
Olá! Cedes... E fazes muito bem. Não se pode prevalecer sempre na teimosia há que capitular docemente por vezes. Se por acaso é desse ceder que falas e se por quem cederias o merecesse...Quereres estar só e com companhia, quantas vezes não acontece. Até o paradoxo. Termos companhia e estamos terrivelmente sós...Lá estou eu com as minhas coisas. Qualquer dia enxotas-me com um mata moscas. :) Adorei como sempre.Ler-te é indescritível. É... o que hei-de dizer? É ler-te! tentar absorver o máximo de beleza e qualidade possível. Aprender sobretudo. Um abraço imenso meu amigo. Um beijo com carinho e uma noite descansada.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarObrigado, Noctívaga! És sempre tão gentil e generosa.
Um beijinho enorme.
Se é desobrigado, então não cedes, fazes-o de livre vontade :)
ResponderEliminarSorri :)
Bom fim-de-semana.
:)
ResponderEliminarBom fim-de-semana!