A gaivota empertigou-se
E decidida aproximou-se
Questionou a minha presença
E porque me demorava
Na sua praia, sem pedir licença.
Disse-lhe que estava
A temperar ausências.
Fez-me reverências
Permaneceu muda e estática
Durante um período inumerável
E quando partiu, prática
Por fim, fê-lo de forma agradável
E a contento.
Cantou ao vento
Com palavras de urgência
Amores desconhecidos
Promessas de sobrevivência
E propósitos de sentidos.
Pois! Parece que andamos os dois a falar de "penas" a gaivota também a empertigar-se :) Atrevida!!! Ainda te questionou...Hoje em dia nem as gaivotas têm educação e se remetem ao seu lugar. Agora sem brincar ( e espero não levares a mal o gracejo sobre a ave) adorei o poema. Torna-se humanamente difícil não gostar de alguma coisa que escrevas. Realmente fica-se assim... Sem palavras e a pensar: Magnífico. Ainda bem que escreves. É uma mais valia a quem te lê. Beijinho grande e obrigada pela tua amizade. Uma boa noite e um bom dia de amanhã. Bjs a todos
ResponderEliminarTempera à tua medida, da forma que te faça sentir bem contigo mesmo.
ResponderEliminarOlá, Noctívaga!
ResponderEliminarClaro que não levo a brincadeira a mal.
És muito gentil. Obrigado!
Beijinho
Olá, S.o.l.!
ResponderEliminarObigado!
;)
Beijinho