Empubesce uma força que barre degredos
A encontrar as divisões amorosas
Ingressa
Os teus medos
Noutras tantas prosas
Interessa
E da rua as flores
Senhores
Sem pressa
Na rua os rumores
Encadeados
No «certo»
E no «tudo bem»
Na rua as pedras e as perdas de desencontrados
Por um «muito perto»
E um «muito baixo» que não convém
Onde está a mão que não mente
Dolente
E os dedos que já não sentem
Nos intervalos que fingem
Que alguém está contente
Por burgaus que tentem
Outros que atingem
Onde estão os olhos que não iludem
Encantam
Hipnose de memórias que me cantam
E aludem
Este é o marco
E tudo o que mais abarco
Este é o início sem selo
Não consegui vê-lo
Quando falha o «todo» e o «resto»
Eu sem nada e nada
E tudo existe para além de mim
Vence o descrente manifesto
O erro na morada
E o amor que não termina no fim
Foram que não foram anjos sem guarda
E não estavas
Fica um indistinto frio
Enquanto vejo o céu na mansarda
Fecham-se portas sem aldravas
No cabo quebrado de um rio
Imagem de fundo
Do fundo do mundo
O meu mundo que ao fundo vai
E do fundo vem
Já sem ninguém
Porque é a existência que cai
Perdi
Simples
O determinado pacato
Eu não vi
O recato
E sim
Entre nós
Os nós que se prendem a nós assim
Sem nós
Nós
E sempre nós de nós logo
Vogo
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