Eu tenho paciência
Os rios sobrevivem às lágrimas ocupadas
Por falsas e pintadas bruxas de insegurança
Que se sustentam numa ténue esperança
E em torturas de despedidas fabricadas
Ensina-me a amar
Ornam-se borboletas azuis errantes
Sacrificadas por palavras mascaradas
Que convocam e seguem as emboscadas
De políticos corruptos e de falsos protestantes
Ensina-me a ser amado
Esperam com os salgueiros nos combros
Porque as demagogias insuspeitas
Abateram as democracias imperfeitas
Em teses organizadas por escombros
Eu acredito e aconchego
Segundam informadores diminutos
Em jargões modelados e acabados
Os eleitos em leitos de quartos ensopados
Contrastam com os leitos de rios enxutos
Mas não luto contra a natureza
E por mais que queiramos não conseguimos lutar contra a natureza, podemos fazer a nossa parte, aprender a amar, ensinar a amar, acreditar e aconchegar
ResponderEliminarbeijinhos
Sim, mas lutar contra a natureza é um absoluto desperdício. Acredito nisso até que a natureza me mostre o contrário. [:)]
EliminarBeijinho