Resisto ao vento
Não escuto o marulhar
Ignoro a maresia
Procuro a salvação num poema
O socorro e a serenidade
E adivinho-te perto
Tão próxima
Desenho as letras que pintam os termos
Sem fins que não o do bem-querer
E distingo-te as formas
Que experimento de olhos fechados
Só assim te tenho neste momento
Provo um sonho ocupado
Num santuário de sentidos
Promovo um desejo completo
À potência de força de atracção de um universo
E por cada pulsar sinto a tua entidade
Plasmada no meu íntimo
Entoo uma balada emocionada
Com a voz comovida
Com o corpo arrepiado
Terminantemente desafinado
Numa declaração sem caligem
Em concepções amplas e sem fisga
De vontades apertadas e claras
Percebo os jeitos
E os trejeitos
Compreendo o assédio do jamais
Entendo a vizinhança do nunca
Num esboço de astros tingidos de amor
Com reflexos de uma panaceia
Concebida por alquimias esquecidas
E que possuis por aura
Consigo sentir-te na ausência
Nos espaços em branco de uma folha vazia
Na carência de notas e pontuação
No magnetismo de um apontamento
E o fervor do anseio e ânsia
Descrevem a força e a importância
Das sensibilidades e sensações despertas
À luz do luar próximo da lua cheia
No universo que é tudo para nós
Lindo! Parabéns!
ResponderEliminarHá «magia» nas tuas palavras. Formaram-se, em mim, ideias, sentimentos, história, sonhos...
Um beijinho.
Obrigado, Laura! És muito gentil!
EliminarBeijinho
Bom fim-de-semana!
EliminarBom fim-de-semana, Laura!
Eliminarmas que momento bonito, li reli e fiquei fascinada, poema cadenciado podia até fazer uma canção.
Eliminarbeijinhos
Obrigado pela visita e comentário generoso, Luna.
EliminarBeijinho