Não vamos atormentar o povo.
Dá-me a oportunidade,
Devolve a tua saciedade
Ao velho e ao novo;
Devolve o íntimo, o contorno
O frio, o quente e o morno.
O legado de termos silenciados
Permanecem agarrados
A este corpo encorajado
E desembainhado
De divisas, lemas,
Quimeras e diademas.
Senta-te junto a mim,
Abraça-me,
Enlaça-me
E olhemos para o horizonte,
Sem fim,
Assim.
Deixa que te conte
O que há em mim,
Vento,
Entre desejo, sonho e sentimento.
No embalo da leitura, a aparência de se estar preenchido pelo vento quando o ponto de vista é o de um bom abraço do vento, o afago do vento.
ResponderEliminarUm beijo.
Olá!
EliminarSim, há, no final, o jogo entre o real abraço e companhia do vento e a breve sugestão/ilusão (rítmica) de existência deste (vento) no âmago.
Beijinho