O ulmeiro olha, em redor, num fingimento de não ser,
de não ver, como quem olha para dentro da raiz.
No fundo, coisas de quem vai perdendo a folhagem
agastada, já dourada; coisas de quem vai sopitando.
Aveiro é, agora, a ilusão da luz
das ruas e das janelas.
A cidade enrosca-se, como se aguardasse, em si, dias
mais longos e mais quentes, ou uma ideia de calor;
como se guardasse a maré viva, ainda bem viva.
Mas, é a chuva que, a pulso, estabelece a ordem,
ensopando, cuidadosamente, o ar, a terra, os canais.
E nada disto é novo, nem a delicadeza dos olhos da casa.
[miscelânea]
Uma bela inspiração, que nos remete, para este clima de nostalgia, aconchego, e reflexão, tão próprios do Outono... enquanto nos conformamos com tal... e nos vamos também arrumando, por dentro...
ResponderEliminarBeijinho! Continuação de uma óptima semana, e de um excelente mês de Dezembro, para ti e os teus!
Ana
Votos de um Santo e Feliz Natal, para ti e todos os teus!
ResponderEliminarBeijinhos! Festas Felizes!
Ana
Feliz 2019, para ti e todos os teus!
ResponderEliminarTudo de bom! Beijinho
Ana
Estava convencida de que já tinha comentado, no outono, ainda. :)
ResponderEliminarMuito bom!
Com saudade.
bjks
Sou ninguém que, em nome de ''uns quantos'', te pede e te tem pedido, de várias formas e feitios, que voltes, que acordes, sei lá… Se poderes…
ResponderEliminar:)))
Aguardando que o calor do Verão, traga de volta o calor das tuas palavras, por aqui...
ResponderEliminarBeijinho
Ana