Eu tenho andado, isolado e adunado, a ajudar a resolver o mundo
e descobri, em mim, seres estranhos e, eventualmente, inúteis,
que tem passado os seus dias de entendimento a ignorar-me.
Estes dias são, desde sempre, iguais, figuras diluídas e hesitantes;
uma representação vacilante de encontro e desencontro em nós.
Talvez devesse dizer, para início de verso, ou pretenso poema,
que está um certo frio, frio, onde me calo e chove dentro;
que as palavras têm criado mais sentimentos do que textos e harmonias;
que o ulmeiro deixou cumprimentos, antes de libertar a sua
aparente letargia, que não terão visto, logo no início da primavera,
logo agora que tínhamos mais tempo, num tempo que urge.
[miscelânea]
[22 de maio de 2020]
O frio é mais intenso quando não há abraços.
ResponderEliminarBom ver-te regressar!
Beijinhos :)
ResponderEliminarchove por dentro
e por fora
um poema com a lucidez deste tempo estranho
beijinhos
:)
Vivemos de facto, tempos bem estranhos e repletos de susceptibilidades... entre o sol lá de fora... e a chuva por dentro... entre o tempo extra que o tempo nos resolveu dar... e o que sentimos que não conseguiremos recuperar... ou apreciar da mesma forma... depois de tudo isto passar...
ResponderEliminarBom ter-te de volta, Henrique, com a inspiração de sempre!
Fazendo votos de que tudo esteja bem aí desse lado... deixo um beijinho e votos de um excelente domingo, bem como de uma boa semana!
Ana
Que a chuva lave qualquer mágoa. Um lindo poema, como sempre.
ResponderEliminarBjks
Estimo que estejas bem, assim como todos os teus, Henrique!...
ResponderEliminarHoje passando por aqui, para te dizer que no meu próximo post, ficarão umas palavrinhas tuas, em destaque, por lá no meu canto... durante algum tempito... pois até terei uns dias mais ocupados, neste mês.
Alguma coisa que vejas, estar menos bem, será só dizeres-me, que alterarei de imediato!
Beijinhos! E já ansiando por mais umas publicações tuas, por aqui... quando te for conveniente, claro!...
Tudo de bom!
Ana
Olá! Como está?
ResponderEliminarGostei do seu poema!
Saudações poéticas!
Que poema lindo! Um abraço virtual!
ResponderEliminar-
Atípicas, as sedes desmedidas ...
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Beijos, e uma excelente semana.
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ResponderEliminarAmem entrego minha família e aqueles que mais precisarem de deus.amem
ResponderEliminarOlá! Gostei muito do blog e já o segui! Quero convidá-lo a visitar e a seguir o meu blog de volta <3
ResponderEliminarwww.pimentamaisdoce.blogspot.com
Passando a deixar um beijinho, e fazendo votos de que te encontres bem, assim como todos os teus. Aproveito para te dizer que vou destacar mais umas inspiradoras palavrinhas tuas, por lá no meu canto. Alguma coisa que aches menos bem, ou mesmo a tradução... e será só dizeres-me, pois será prontamente alterado.
ResponderEliminarTudo de bom! E desde já na expectativa, que em breve, possas voltar a publicar, por aqui... Beijinhos!
Ana
Olá Henrique,
ResponderEliminarQuanto tempo!
Majestoso poema.
Nostálgico e, repleto de emoções que por vezes, às vezes tatuam a nossa pele.