Para trás ficou a areia, onde escrevi uma palavra uma
última vez. Não há purpurinas; não há distorção. O hálito gasto do dia mistura-se
no ar saturado do planeta e no odor da ria. Nas minhas mãos trago o alegre
vazio, que exibo.
Termina um dia que encobre uma noite com absurdos e
alguns disparates, que, prolongados por uma noite, ocultarão, por sua vez, um
dia.
As memórias criam uma existência e uma ambiência e, por
vezes, pairam no ar como um corpo que flutua, num misto de diversão e sofrimento.
As memórias também mentem e há momentos em que aparentam querer mentir deliberadamente.
na vida tudo passa, e passa o dia a noite as memorias desvanecem se, e os anos passam ou nós passamos por eles
ResponderEliminarSim, e as arestas iniciais, por vezes, ficam arredondadas, criam-se outras e vincos/rugas. Mas é o normal decurso do tempo e da vida e o que a memória e o momento faz com eles (vida/tempo... história).
EliminarObrigado pela visita e comentário.
Beijinho