sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Contentamento


Trago a Primavera, por fim.
Não uma Primavera importada,
Mas a minha Primavera, amada.
Rufam o tambor e o tamborim.

Pulem e dancem por mim.
Desarmem a amargura irada,
Insubordinem a ânsia apaixonada,
Corram e corem até ao carmim.

Talvez seja uma insignificância,
A alegria difusa e diligente,
Mas que não seja uma implicância.

Trago o desassossego contente,
A ferida cauterizada e, sem ânsia,
Rumo, quem sabe, ao próximo incidente. 

O outro Aurorar (3.1 - Concluído)




5 comentários:

  1. Lindo poema. Que seja um estado permanente é o que desejo para ti. Beijinho Bfsemana.

    ResponderEliminar
  2. Ups! Como sempre só reparei agora na data do poema e portanto na reedição, mas os meus votos são os mesmos. As maiores felicidades, hoje e sempre. Beijinho.

    ResponderEliminar
  3. a vida é feita de incidentes, caímos, levantamos-nos lambemos as feridas e continuamos
    beijinhos

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!