… Fatigado à chegada, ao intervalo para café, ao almoço,
ao novo intervalo para o café, na deslocação; satisfeito à saída, ainda que sem
vontade.
Uma palavra fugaz, beligerante, impelida ou expelida, e
já não está. Cansam-se as palavras e canso-me eu com elas. Quero arruma-las,
mas elas saltam e fogem dos lugares. São daqui e não são de qualquer lugar; são
minhas e não me pertencem; são e não são.
Não queria conduzir e estou convencido de que os caracóis
não possuem buzinas ou campainhas. E buzinaram-me por andar a cinquenta
quilómetros por hora dentro de uma localidade; ultrapassaram-me pela direita,
na facha de emergência de uma estrada nacional. E vi seres estranhos, talvez com
antenas, alguns animais e comedores de substâncias segregadas pelas mucosas nasais
ao volante.
Sabes ou vou uma vez por Mês a Gaia que a minha filha mora lá com o meu netinho e na verdade vejo sempre esses tais animais comedores dessas substancias esquisitas, qualquer dia acho que é normal
ResponderEliminarbeijihos
Temo que sim, que se torne normal.
EliminarBeijinho