«Não tenham pena de um qualquer meu voo triste.
Temo que, para me protegerem, me sobrevoem,
enquanto, eu, também, voo, sobrevoo, ou, simplesmente,
ando. Há quem atire terra, pedras, coisas, balas, bombas,
palavras. Não forçosamente por esta ordem potencial
e crescente de grandeza, não necessariamente todos
os elementos desta lista e sem aparente, ou viável, motivo.
O verão, veraneia-se. É sempre um dia de um dia
qualquer. Vem as estradas a andar, a água a nadar
e o ar voa. Acende-se a luz da luz e a possibilidade
das árvores cresce na sua própria eventualidade,
como nas pessoas das pessoas.»
– Confidenciou-me o ulmeiro.
[sobrevoo]
E como ulmeiro tem razâo meu amigo, escuta-o que ele é sabio
ResponderEliminarbjs
Uma confidência... que traduz profundidade... com uma aparente leveza...
ResponderEliminarUm trabalho notável, como sempre, Henrique...
Beijinhos! Boa semana, e continuação de um excelente Agosto...
Ana
Passando, só para te dizer, que mais umas palavrinhas tuas, estarão em destaque por lá no meu canto, no meu próximo post... uma vez mais, se a tradução não estiver do teu agrado... é só dizeres-me que depois alterarei...
ResponderEliminarBeijinhos! Tudo de bom!
Ana
Ainda que os voos possam ser tristes, de quando em vez, ser capaz de voar é, por si só, uma alegria!
ResponderEliminarBeijinhos, Henrique :)
e desta vez, o ulmeiro tem razão...
ResponderEliminarmuito belo!
:)
Sente-se a leveza. Lindo!
ResponderEliminarBjks