Início de cor, na
evidência da velocidade da sombra,
repleto de ciência,
debruado na inércia da maré,
visto de cima, passado o sono: abre-se a imagem.
A um silêncio de um pão, para serenar a fome,
pousou a ria, com um não, num gesto singular,
fixando as águas positivas em toda a sua geografia.
Nas pupilas, guardou as objectivas e a gravidade
da câmara, com um cerimonial vaporoso, em flor,
minuciosa, sem dúvida e com sal, enquanto levedava
um voo de prosa e outro de poesia, no meu corpo
de pássaros rosa-simpatia do tempo das nuvens.
[sobrevoo]
Pqp
ResponderEliminarEntenda/m no bom sentido.
palavras que nos podemos identificar ou nao, mas sao murmurios do poeta que deixa o seu eu planar como o voo de uma gaivota.
ResponderEliminarbjs
Mais um poema teu, que é sempre maravilhoso descobrir e admirar... como uma flor... onde cada palavra é uma pétala... e onde cada parte... é essencial ao todo...
ResponderEliminarBjs
Ana
Intenso! Se meia parte é assim... :)
ResponderEliminarBjks