Não me venhas, céu cinzento de mau tempo,
estender milhas de palavras que apenas dizem
que hoje será diferente, que são novas as fórmulas,
porque, eu sei que, mais tarde ou mais cedo,
tudo vai ser igual, até à mais encoberta raiz;
até às mesmas cediças saídas de cena da chuva
que teima não molhar, apesar de teimar cair.
O dia inclina-se para um simulacro de fim.
O pássaro olha para mim, do outro lado do espelho,
a página em branco, e procura-me as asas, sem cerimónia
ou embaraço. E, de igual modo, bebe da minha luz
e come o potencial de palavras que são a minha forma,
a minha forma fundamental e fio de vida que se destaca
da sombra e do escuro e se desconhece.
[sobrevoo]
Uau! Gostei muito :)
ResponderEliminarBeijo - Boa noite
Estava convencida de que já tinha comentado este belíssimo poema, um sobrevoo simultaneamente sóbrio, sensível e terno.
ResponderEliminarUm feliz Natal!
:)
bjks
Dizer que:Natal "Deveria ser o Ano inteiro"...Desejo para NÓS, e para todo o Mundo: Paz; Amor; Harmonia; Fraternidade; Compreensão; Saúde; Fé; Honestidade; e que nunca nos falte a Esperança. Extensivo aos vossos familiares e amigos
ResponderEliminarBeijo
Que o novo ano te traga muita felicidade, paz, saúde, amor, realização e prosperidade. E que tu nos brindes com centenas de novos e bons poemas ou outros escritos!
ResponderEliminar:)
Até lá!
Cada ser tem a sua luz própria em cada momento da vida e mesmo em noites ensombradas quando o vento leva a chuva que bate na janela da alma essa luz está lá pronta a despontar
ResponderEliminarBom ano meu amigo, que continues com estas tuas belas palavras pela eternidade
beijinhos
Onde está o poeta? :)
ResponderEliminarUm belo vôo este, no teu talento... e inspiração... que sempre se destacam... de outros bateres de asa...
ResponderEliminarBeijinho
Ana