Eu sei que o sol não cai, são as horas da tarde que, a brincar,
inventam a inclinação do céu, que cria as instâncias da fé.
A pele acredita, sente e nutre a inclinação do azul e concebe
a sensação que escorrega para a profunda dimensão da ideia
de noite. Noite que aparenta cair depois do sol, no mesmo
fio
condutor, com a mesma melodia, com a mesma difusa certeza.
É nesse preciso instante que, por vezes, a partir dos
telhados
das construções ou da natureza, procuro o derradeiro
brilho
do horizonte, que imortalize o dia e alimente a
capacidade
de me reinventar, de sorrir, de acreditar. De nos
encontrar.
[sobrevoo]
Lindo! =)
ResponderEliminarBeijo.
Bom Domingo.
Só posso dizer... que qualquer vou reflectir estas tuas palavras no meu canto, se não te importares... :-))
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Há uma simplicidade que se adensa e é terna... Mais uma vez, fico sem palavras.
ResponderEliminarBjks