Lembro-me de ter visto nuvens assim,
como este caminho de quinta-feira,
onde me disperso, meio dentro,
meio fora, da vida que vai chovendo.
…
Trago, por baixo da pele, polissílabos tradicionais;
a margem do esforço; monstros que tremem;
a esperança das águas-furtadas que ficam
no céu peito aberto; o frémito das folhas
de almas outonais que procuram o vento;
um tempo pouco, veloz, de janelas de luar…
…
Voo, oitava a baixo, nas ondas gama,
mãos a sair do papel algibeira de afectos,
lábios expostos em lugar geométrico,
onde sou o louco de sempre. Sempre.
[sobrevoo]
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ uma boa loucura, a tua escrita.
EliminarBom fim de semana!
:)
Bjks
Fascinante poema!
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana.
Só digo, que é um verdadeiro prazer, voar nas tuas loucuras em forma de palavras...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana