Ser da espera o silêncio contemplativo,
Um silêncio repleto de burburinhos reluzentes,
A ver a ideia que nos quer conduzir,
Mais do que transportar, num motivo.
Um silêncio repleto de burburinhos reluzentes,
A ver a ideia que nos quer conduzir,
Mais do que transportar, num motivo.
Creio que me perdi de ouvidos abertos,
Num pequeno vento de desejo
Que recolhe os pássaros do meio-dia
Em lugares vagamente certos.
Sorrio ao dia que se senta ao meu lado.
Desconheço o barco que em mim navega;
Quantos nós tem o teu nome;
Que alegria me demora e mantém acordado.
Cansado de ir, espero, dentro da espera,
Na berma da hora mais invisível,
Nas dobras dos raios de luz do sol,
Nos recantos de uma cor quase inaudível.
Daqui se avista uma longa plantação de asfalto,
A loucura frenética de um gato estático à janela.
Não me recordo da qualquer coisa
Que procurava no ar ralo no tempo
Da espera por uma brisa tua.
Sobre mim, o tempo continua.
Num pequeno vento de desejo
Que recolhe os pássaros do meio-dia
Em lugares vagamente certos.
Desconheço o barco que em mim navega;
Quantos nós tem o teu nome;
Que alegria me demora e mantém acordado.
Na berma da hora mais invisível,
Nas dobras dos raios de luz do sol,
Nos recantos de uma cor quase inaudível.
Daqui se avista uma longa plantação de asfalto,
A loucura frenética de um gato estático à janela.
Não me recordo da qualquer coisa
Que procurava no ar ralo no tempo
Da espera por uma brisa tua.
Sobre mim, o tempo continua.
[miscelânea]
[11 de setembro de 2024]
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