quinta-feira, 24 de abril de 2008

Digo eu

   
Grita a liberdade
-Subordinação, um desassossego!
 
Afastei-me da brisa suave e fugaz,
Para que não sentisses ciúme;
Saí do planalto e do cume,
Para que não me chamasses cartaz.
 
Fugi da embriaguez da maresia audaz,
(A minha felicidade era o teu azedume),
Arquei com tudo, como quem assume,
Mas, de mais, eu não sei se sou capaz.
 
Esperei por uma palavra, por um toque,
Uma carícia ténue, subtil, suave…
Andei iludido, perplexo, a reboque!
 
Neste meu canto modesto, sem chave,
Estou sempre a um canto, em choque!
De nada serve a sujeição, é um entrave!
 
- Henrique Caldeira
  24 de Abril de 2008

4 comentários:

  1. Desculpa a ousadia de vir sem ser convidada, mas passei e gostei.
    Um beijinho.
     
    Fernanda!

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  2. Não tens que pedir desculpa, a porta está aberta! Muito obrigado pelo comentário.Beijinho Fernanda

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  3. Ops! Desculpa Dark Angel!Obrigado pela visita.:$

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