A lâmpada do candeeiro da rua que se apaga;
Estrelas com regras que não se vêem e se repetem,
Escondidas pelas nuvens que uma luz parda reflectem
E que formam uma abobada que me limita o horizonte que
afaga.
O sonho que inquieta o sonho do sonho, numa fraga
Erigida para além dos entendimentos que se acometem
E o frio que se instala no ventre, por sentidos que se
remetem
A uma contestação sem voz, num aviso que se propaga.
O sentimento prévio de um evento vizinho e forçoso,
Que se entrelaça e cresce fora do domínio da vertente
E que contorna o equilíbrio, a distância e o oficioso.
E que contorna o equilíbrio, a distância e o oficioso.
O vislumbre de um assombro que se quer clemente,
Num gesto inequívoco de um carinho inteiro e delicioso.
Semeei as palavras de onde colho o dilema da semente.
Aquilo que colhemos é fruto do que semeamos...
ResponderEliminar:)
;)
EliminarDe uma forma ou de outra, sim, ou (desculpa-me a expressão e é mais justo dizê-lo) é muitas vezes assim.