É fácil e
comum encontrar-nos e perder-nos numa
página em branco, consciente ou inconscientemente,
sem ordem, sem tempo, sem razão aparente,
seja qual for o seu formato, identidade ou cor.
Uma página em branco é potencialmente infinita
e, possivelmente, inexistente; tem inúmeros esconderijos,
que ultrapassam os grandes abismos dos seus rebordos,
ou a eventual contiguidade, efémera ou persistente,
de outras páginas. Ali está o voo que ainda não foi
visto;
os poemas que nunca o serão; a lucidez da mentira
e a loucura da verdade; os mananciais de todas as águas;
incontáveis luzes; tantas e outras páginas em branco,
como o futuro, a neve, as neblinas ou nevoeiros; todos
os universos e os possíveis vazios e os seus interstícios.
os universos e os possíveis vazios e os seus interstícios.
[sobrevoo]
[Bem-vindo! ou bom regresso] :)
ResponderEliminarAgrupar o rosto, a página em branco. Gostei muito.
Bjks
:))
ResponderEliminarBeijinhos, Henrique.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarGostei muito :)
ResponderEliminarBeijo e um dia muito feliz.
quantas vezes as paginas em branco escritas por alguém se torna no espelho de vida de quem as lê.
ResponderEliminarbeijinhos
Adorei esta página em branco... onde pouca coisa, terá ficado por dizer...
ResponderEliminarSempre um prazer imenso... percorrer estas tuas páginas...
Beijinhos
Ana