Passeio-me, por dentro. Esqueço a dureza da terra, a sofreguidão
esclarecida dos ventos e a presença irresoluta. Bom dia,
futuro!
Vinte e nove
graus de poesia no céu liso e prometido.
Nele se passeiam turistas, que pescam qualquer coisa em
mim
e desencadeiam reflexos, talvez, imaginários; talvez, sem
sentido.
E perguntam-me, com respostas – como pode brilhar, que luz
tem,
o que não existe? E eu respondo, com perguntas – como pode
não
ser, como pode não ter?…
…
Adia-se a escrita, a ria enxuga nos labirintos do olhar,
tão pensamentos.
Acredito que possa ser compreensiva, a luxúria do
silêncio. Não preciso
de escrever, ou de permanecer nas coxas, ou nas vulvas, das
palavras,
para existir na ejaculação do tempo: tão fugaz; tão fora
do horizonte;
tão blasfema aos ouvidos pudicos e nus de deuses orgânicos:
os únicos.
[sobrevoo]
Forte... e... lindo! Para ler e reler.
ResponderEliminarDirei mais, mais tarde. :)
Bjks
...a sensação de viagem, de acompanhar a tua e de participar numa outra, paralela, a minha. Lindo!
EliminarBjks
Viajando, por dentro das tuas palavras... aos lugares, a que só tu, nos sabes levar...
ResponderEliminarComo diz a Laura, acima... para ler, reler... apreciar... e levar comigo as tuas palavras... a passear pelos meus lugares, um dia destes... lá no meu estaminé... vou já avisando... :-))
Beijinho
Ana