Suspiro como uma pequena pausa
Num indiviso invisível
Junto das nossas mãos as linhas
Dos nossos corpos os laços
No hiato eterno de uma ausência
Quando o para sempre não é suficiente
Mais uma volta num dia sem regresso
No ocaso desaparecido e retratado
A expectativa de que não se desvincule a esperança
O suporte de pensamentos radiantes
E entro em ti
Nos nossos termos
Rique, quando o para sempre não é suficiente está-se num nível de excepção e o importante é mesmo o "já", se bem entendo e olha que entendo. Este poema parece coroar os teus últimos poemas. Para mim, são de um Homem que ama ou de um Homem que sabe amar e digo-te: sejam histórias, sejam apenas criações, sejam qualquer coisa mais ou sentido, seja como for e o que for, espero que te faça muito bem e feliz. Palavra de Vera.
ResponderEliminarObrigado! És muito gentil para com um grande nada.
EliminarFiquei a saber o mesmo. Eh! Eh!
EliminarEncanta-me o "Quando o para sempre não é suficiente", é um grande elogio.
Tu és muito modesto. Admiro-te, também, assim, mas não deixes que abusem da tua modéstia, não deixes que te pisem, seja no que for.