Que estranho mundo, de coisas indizíveis.
Andei à procura da inteligência das estrelas,
sem conseguir alcançar uma coisa ou outra,
e agora encontro as andorinhas em alvoroço.
Desenham, no ar, o prenúncio ruidoso e veloz
da sua eminente longa viagem, com a imagem
gasosa da leveza do cetim, negro e branco,
e o espelho chama por mim, desequilibrando
a surpresa, com os nervos à flor do vidro sensível.
O dia interrompe-se e as promessas dos cartazes
ficam, simples e irremediavelmente, suspensas,
como os sorrisos atónitos dos rostos estampados:
Não valem nada e não são por, ou de, ninguém.
[sobrevoo]
Mais um maravilhoso texto! Adorei
ResponderEliminarBeijinhos de boa noite.
Gosto da forma com juntas uma coisa e outra. :)
ResponderEliminarE, desses, já ninguém duvida. A política é assim.
Bjks
Sem dúvida... desses sorrisos dos cartazes... já ninguém dúvida... como muito bem dizes... não valem nada... e só são por eles mesmos... são os únicos... como uma identidade perfeitamente idónea... :-D
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
... com uma identidade perfeitamente idónea... queria eu dizer... :-D
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