Demora o abraço previsto e pretendido, amorfo ou afecto,
De natureza esquiva, ora lânguido, ora vigoroso.
O efémero sereno detém-se num eterno ansioso
No hiato onde as locuções permanecem em ângulo recto.
Acentua-se e prolonga-se um complemento directo,
Confiante, prometedor, de porte inabalável e viçoso.
A espera ocupada preenche o vazio e desprende o nó
ocioso.
Sim. Não interessa o curso, onde estamos e o aspecto.
A cada avanço de informalidade, reproduzida num traço,
O gerúndio cede e transita, expresso num pretérito
imperfeito,
Capaz, fixo, conveniente, e que se aninha e abriga no
regaço.
Lançada a vontade que quer querer para além de qualquer
defeito,
Mais do que qualquer fé, num elementar, puro e corredio
laço,
Nada a adia, a tudo vence e ninguém a extrai de dentro do
peito.
Cacia, 16 de Julho de 2009.
Por vezes as coisas tem motivos para acontecer em determinada altura. Demora porque vai chegar na altura certa.
ResponderEliminarÉ o gerúndio em "acção".
ResponderEliminar;)
:)
ResponderEliminarHaja alguem que aja ;)