O arrepio alastrou e
apossou-se de todo o meu ser,
Senti o meu corpo
com todos os seus pêlos eriçados.
O sussurro ao
ouvido, de pecados ainda não consumados,
Provocou a torrente
e deixou-me em sobressalto sem querer.
Chovia, era noite,
estava deitado e senti-me estremecer.
Um sonho no sono,
conduzido por seres alvos e alados?
Abri os olhos
devagar, tudo breu e os receios inflamados,
Os sentidos
despertos e em alerta, para tentar compreender.
A estranheza do
inusitado e a sensação de desassossego,
Deram lugar à
cuidada assombração do entendimento.
O calafrio, já
sereno, dissipava-se e regredia sem apego.
Sentir que eras tu
junto a mim, deu-me um novo alento.
Ouve! Houve um tempo
em que tudo parecia perdido, sem relevo.
Nada sei
sobre o que há-de vir, aprecio o júbilo deste momento.
08/02/2007
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