As cabras, camaritas, subsultam
espontâneas, num afã de excitação imprevidente, mas pleno de contentamento e agrado.
E as gaivotas famintas.
As gaivotas que também são
agiotas. Ei-las ávidas e generosas; sôfregas e misericordiosas; alimenta-se e deixam
viver.
O Mar apaga o meu rasto, tanto
quanto pode e alcança. Tantas vezes jurou levar-me, tantas quantas as vezes em
que me devolveu.
Transparente. O regresso à beira-mar,
ao meu raso de areia sem rasa, à minha concha vaga; sem fé em vaga ou maré.
Talvez a afinidade necessite de afinação ou afirmação.
Olá Henrique, vim ler-te tal é o gosto e o vício já. Mas desde ontem os meus olhos não andam bem. Faço um esforço inglório,o direito arde-me tanto que quase não o consigo abrir. Tenho de ler tipo "Camões" :) Um problema de lágrimas ( a nais)...Enfim!Portanto deixo-te só um beijinho grande. a certeza que li. Virei ler com mais atenção,não prometo muito, por ora. Custa-me muito estar aqui, escrevi demais hoje não devia teimar. Acho que vou deitar-me. Espero que esteja tudo bem contigo meu amigo. Beijinho grande.
ResponderEliminarQue barulho ensurdedor Henrique! O saltitar, o grunhir das gaivotas, o "barulho" agiota.
ResponderEliminarShiuuuu.... faça-se silêncio. :)
Que o mar que te leva te traga sempre. Que a concha não se feche. Afirmação!
Olá, Noctívaga!
ResponderEliminarRi-me e preocupei-me com o teu comentário. Espero que esteja tudo bem contigo.
Obrigado!
Beijinho
:) [Sorriso]
ResponderEliminarOlá, Sol!
Viva a revolução animada!
;)
Beijinho
o mar leva e volta a trazer,apaga os rastos que voltam a nascer, mas sem fé mais difícil é entender o voo das gaivotas e na afinidade existe sempre o caminho do conhecimento
ResponderEliminarbeijinhos
Por vezes, perdemos a confiança. Restará sempre alguma fé, ainda que seja sob a forma de fé na inexistência de fé. Por vezes, a afinidade alimenta e/ou desperta a própria fé. Mas a afinidade e a fé são dois potenciadores e impulsionadores de ânimo e vida.
EliminarBeijinho
sabes acho que cada vez mais o ser humano se encontra perdido de si mesmo e do mundo e por vezes as afinidades acabam por nos fazer acreditar em nós próprios encontrar novamente o fio condutor que por algum motivo perdemos,não sei se isso é fé, mas diria que é como uma nova fonte de vida que nos abre para o mundo novamente
ResponderEliminarbeijinhos
Concordo com o raciocínio. A afinidade retira-nos da letargia do isolamento.
EliminarBeijinho