domingo, 8 de janeiro de 2012

(Al)Faia


Foi pacificador sentir a abnegação à dimensão,
O adocicar e o abrandar do desvario de alma insegura,
No vórtice contínuo desse sentimento de faial.
Assenta como um dom, uma força poderosa;
Unifica-se em silêncios e termos,
Onde por vezes não e necessário verbalizar.

Sonhos!
Perguntam-me quem não os têm
E pergunto-o eu também.
Por vezes não são necessárias mais do que simples palavras,
[Amo-te] Quando espontâneas e experimentadas.
Não são necessários outros pesos, outras medidas,
Nem histórias extravagantes, ou docemente macabras.
É um simples sonho que simplesmente não o é
E que sendo-o tão simples como o é verdadeiramente,
Poderia não o ser e simplesmente continuar a sê-lo.

5 comentários:

  1. Pronto! Desta fiquei de gatas :) Não sei que dizer, está tudo dito. A beleza, tudo! No "Amo-te!" esta palavra diz tudo em todas as alturas, em todos os locais e para além da vida, do tempo, da rotina, do desespero. Em todas as línguas...Nós amamos e desiludimo-nos. Tal como caímos e nos levantamos...Assim nos preparamos para amar de novo e sempre. Porque a vida simplesmente não seria suportável sem amor seja ele correspondido e sejamos folhas de árvores floridas a bailar ao vento, ou sejamos folhas caídas a correr no sopro violento dele... Amar é a nossa condição. é bom que assim seja ainda que do e muito. Beijo grande meu amigo poeta. Abraço com amizade e carinho. Espero que tudo esteja bem. Bom Domingo.

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  2. Queria dizer "doa" e muito...Já não vejo bem a esta hora e já como palavras...Beijinho doce.

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  3. :)
    Eu também costumo “comer” letras, trocar a ordem...


    - -
    Está "tudo bem".
    És muito gentil, sou simplesmente um ser humano.
    Beijinho

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