segunda-feira, 9 de julho de 2012

Apertado


Olá
Já não sou eu
É a imagem da sombra que vaga
Por cá
Que vai, que roda, que se perdeu
Sobra e se apaga
Sobre a porção do que foi

Nunca me vi como equivalente
Porque não ris
Onde ficou afinal presente
O que nenhum de nós quis
O consórcio dos dós
Num jardim de sós
E uma vitrina esquecida

Olá
Já sou só eu
E um abraço apertado


7 comentários:

  1. Já não és tu, és só tu.

    Um forte abraço!

    PC Rocha

    [P.S.: Já há leitão, concluas ou não. Mas não me deixes ficar «mal»... :-) ]

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  2. Estou a tentar "digerir" o que escreveste...
    Um grande Olá para ti :)

    Bjs

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  3. Olá, 'Rique!
    Por vezes perdemos alguma coisa, alguém, ou um pouco de nós ou que é/era nosso... E ficamos
    nós.

    Beijo e abraço apertado!

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