Calculo que a lágrima se tenha perdido e esquecido;
Calculo que o brilho deste cinzento consentimento
Não se prenda ao que falta de um abrigo
De um afecto difundido no ar, por gotas preenchido,
Que se libertam de uma nuvem de entendimento
E se arrojam para a estrada de granito cálido, antigo.
Vejo o intento de uma fenda ambiciosa e sem sentido,
Que se dilata na superfície do caminho único que sigo
No propósito que se oculta sob um céu aliado e desconhecido.
O limiar deste destino, à beira do precipício de inertes,
Mudos e omissos sentimentos subjugados e disfarçados,
Que aguardam que um dia qualquer desperte e acertes.
"Vejo o intento de uma fenda ambiciosa e sem sentido,Que se dilata na superfície do caminho único que sigo No propósito que se oculta sob um céu aliado e desconhecido."
ResponderEliminarEsse mesmo céu me esmaga...
Sim, é opressivo.
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