A areia que me fustiga
A gaivota que me investiga
O caranguejo que me observa
O mar como horizonte e banda sonora
O pôr-do-sol que se demora
O céu que se avizinha e reserva
O peixe que se abriga
A sereia que se foi embora
Desfilam os pensamentos
Numa coreografia de movimentos lentos
Vivo em reflexos e lembranças
As nuvens transportam o presságio
O parecer que ficou sem sufrágio
No éter e nas mudanças
Os traços de sentimentos
Orlas de tempestade por apanágio
O vento que me impele
A doce reminiscência da tua pele
As carícias que nunca me deste
O entendimento que está a leste
As embarcações que me ignoram
As águas que aqui não moram
Uma expressão hirta num olhar estático
Um desejo demasiado pragmático
Um gesto indeciso
O sorriso
Fecho os olhos
Ouço
as ondas nos escolhos
Olá Amigo
ResponderEliminarGostaria que pudesses apreciar a minha exposição em Oeiras:
http://comunidade.sol.pt/blogs/olindagil/archive/2012/07/01/Convite-para-a-minha-exposi_E700E300_o-de-pintura-em-Oeiras.aspx
Beijinhos
OlindaGil
Olá, Olinda.
EliminarFaço votos de que seja um êxito, de que continues a expor e em muitos outros locais.
Agradeço-te, imenso, o convite e farei os possíveis para me deslocar e poder estar presente.
Um enorme bem-haja!
Beijinhos