Regressa,
ainda que seja em recordação,
A esses que deixei
guardados na soleira,
Ao Sol, para recolher
enxutos. Termos.
Enquanto
alcanço fundamentar, apenas,
Sinceridade,
ainda que agite a sensatez.
Volta
e torna, sem fim, a água do mar
Para
realçar a ficção do ideal formado
E
desvanecido pelo marulhar constante,
Compassado
e aceite antecipadamente;
Para
alcançar a quimera do paradigma
Num
corpo irreal que absorve da Lua
A
reflexão de luz oriunda do Astro-rei.
Tenacidade,
sempre que nos tocamos
Com
os olhares e não estamos juntos;
Quando
as palavras gritam em sossego
Amores
de novas histórias encantadas
E,
por fim, se despem e se colam à pele,
Transformadas
somente em vocábulos.
13 de Novembro de 2011
É bom sentir que se toca, que se olha, mesmo quando não se está junto.
ResponderEliminarÉ algo que ultrapassa qualquer texto que se possa escrever.
beijo.
É outra dimensão.
ResponderEliminar;)
Olá espero que não estejas aborrecido comigo. Adorei o teu poema. Há uma frase célebre de um escritor catalão que diz mais ou menos isto "para se amar não é preciso estar perto viver junto, todos os amores célebres viveram afastados" é linda a tua forma de escrever e expressar os sentimentos. Para se amar quanto a mim é só preciso aguentar firme o que se sente mesmo na distância e o toque o olhar fazem-se quase reais. Um beijinho. Espero não ter perdido a tua amizade.Boa semana
ResponderEliminarOlá, Verniz Negro.
ResponderEliminarNão estou aborrecido, nem perdes-te a minha amizade. Ando bastante ocupado com o trabalho, a minha subsistência. Nada de especial mas, fico sem muito tempo e extenuado. Melhores dias virão, seguramente.
És sempre muito generosa para comigo, nos teus comentários, e honras-me com a tua visita, que, sinceramente, agradeço.
Um beijinho