Se conheceres a mágoa profunda;
quando conheceres o desespero, ou a cólera, ou a exasperação;
quando sentires que não tens, ou não te dão, qualquer razão;
quando sentires a existência imunda;
quando sentires uma tristeza de origem desconhecida,
como uma contagem final;
quando não encontrares o bem ou o mal.
Se não encontrares sabedoria;
quando não parecerem existir saídas, nem entradas;
quando só encontrares faces carregadas;
quando te irrite qualquer harmonia;
quando não te restar qualquer crença;
quando te fulminar a sentença;
quando os sorrisos te magoarem, mesmo os das crianças.
Se te resta apenas a lembrança;
quando não sentires qualquer querer;
quando não tiveres vontade de viver;
quando não encontrares esperança;
quando não te for possível sonhar:
Acorda, ou pede a alguém para te acordar!
Não te deixes vencer antes do fim.
Acordem-me!
26 de Janeiro de 2009
Truz! Truz! :) Posso entrar devagarinho e chamar-te de mansinho para não te assustares, ao acordar? Está lindo e como sempre tocante, muito bem descrito, apontado e sentido. Beijinho boa noite.
ResponderEliminarTugazzar... acorda. O sol já rompeu e é um novo dia.
ResponderEliminarAnda, vamos caminhar na areia da praia sobre este sol. Não é um fim, é um começo.
Abraço.
Pode entrar, anónimo(a)!
ResponderEliminar:)
Olá, S.o.l.!
ResponderEliminarVamos lá caminhar.
"I'm Ready..."
Ai, Ai a anónima sou eu desculpa beijinhos muito grandes bfsemana.
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ResponderEliminarNoctívaga:
;)
Adoro este poema!
ResponderEliminarSe, por um lado, fica a saudade pela tua ausência no blogue, por outro, redescubro um Henrique (que foi/é Tugazzar), ser humano, fascinante!
Um beijo.
O poema ´tem tanto de belo como de triste ,"Não te deixes vencer antes do fim." é esse o acordar, pois já tentei o despertador,o telelé, até fui tocar o sino da igreja, mas tens o sono pesado, vamos lá só umas palavrinhas mesmo pequeninas para sabermos que acordaste,quando não a seguir é o fogo de artificio mas estava a guardar para o fim do ano.
ResponderEliminarbeijinhos