Repara:
Acumulam-se dias,
Revogam vidas,
Plagiam crises.
Enquanto se fecha o
olho-d'água,
Que alimenta a
pequena vala foreira,
Que conduz a água
para o açude
E que fazia mover a
roda da azenha,
Uma construção decadente.
Deixa que os meus
dedos se afirmem
Na pele do teu
rosto
E te arrebatem no arrepio
do pescoço
Que se estende até
aos ombros.
Dá-me a tua mão,
O silêncio protege os nossos sons
Em ebulição latente
E embala o afago assimilado.
Sim,
Vê os olhos
De um folhetim sem
fio;
Observa como o tempo
parte as leituras
Que rejeitam
escolhas livres no seu destino,
O deitar no confim
de um frio.
Protejo-te com o meu abraço.
Contempla o pôr-do-sol no horizonte,
O futuro, e vive a primeira brisa,
Sem pressa.
Um abraço muito, muito especial ;)
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarUm abraço enorme e singular!
Lindíssimo, envolvente, cativante, apaixonado, e mais não digo
ResponderEliminarbeijinhos