Por alguma circunstância desinteressante, ou uma desconjuntura,
a noção do tempo desvanecesse e surgem as interrupções, as intermitências, as suspensões,
as distâncias, os interregnos, ligados por tensores flexíveis e volúveis.
Os faunos, sagazes, farejam o ar na procura permanente de migas da
extrema-unção.
O agrado, o divertimento, a aceitação, procediam, agora, da matriz, onde
sobram sensibilidades.
A matriz instalara-se no largo, ao largo da turba, discretamente, de
modo a que os pontos finais lhe dessem seguimento, e companhia; e os pontos
cardeais lhe apontassem qualquer direcção, e fortuna.
Não se vêem os intermediários, as promessas de amizade
eterna e a consubstanciação do amor.
No fundo, a magia não passava de ilusionismo.
Um fim triste. A soar a vazio. Não devia haver vazios ou ilusionistas sem fazerem mesmo passes de mágica.Fica-se como criança desiludida, com a má "função" desempenhada. Embora lindo, como sempre, claro! Um beijinho grande meu amigo. Descansa bem e um bfsemana.
ResponderEliminarObrigado, Noctívaga!
ResponderEliminarBeijinho