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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Marear




Desejos sábios
Lábios que pedem lábios
E pele
E beijos que se tocam
Em corpos que se deslocam
Num tormento que apele
Pele que pede pele
E lábios
E vontades que se roçam
E adoçam
Mareiam sem astrolábios

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Silêncio de tecto


Num vácuo de ensaios,
A sombra projecta um corpo
Que se acrescenta e amplia
Longe da escala,
Em ímpetos de misericórdia descoberta
Que se filia
Num olhar absorto.
Silêncio de tecto.
Planta o possivelmente ao lado do provavelmente
Que suspende o plano
E interrompe o inseparável paralelo
Que se agiganta num ralo de adivinha antecedente.
Livram todos salvo eu.