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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Desloco-me


Diluo-me já
No brejo sapiente
Depois da ponte que é só nossa

Sou o som escasso que se assoma
E te beija no expoente do sol-poente
Que transporta a nossa forma
Onde sabemos ser felizes
Sob um fogo-de-artifício
Para além dos que nos expõem


terça-feira, 27 de março de 2012

A existência


     Céu-aberto. Os anjos partiram e deixaram à solta, por princípios, o que resta do ano, em votos esquecidos. A casa dos fungos arqueou, soltou um gemido e deixou passar o ar descomprometido, amigo da diversidade e da adversidade de igual modo que da felicidade.

     Olho para a semelhança da sombra; para o mundo que roda, pede, honra e venera os embustes matizados; para um tempo preenchido que rasgo, outro que venço, outro que difundo.

     O mar aproxima-se e a existência apela para tanta coisa…
  

quinta-feira, 8 de março de 2012

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Não renego a felicidade


Quando partes para esse teu mundo de fantasia
Esperas que eu fique aqui e aguarde tranquilo,
Esperas que eu trabalhe e faça isto e aquilo.
Despedes-te com um sorriso e uma qualquer ironia.

O teu olhar é cruel, gélido, e cega a minha alegria.

Refugio-me no silêncio e pensas ser tu a urdi-lo.
As horas passam e passam os dias e nós nesse silo,
Presos nessa violência invisível, na raiva da tua tirania.

Quando voltares dessa tua viagem alucinada

Esperas que eu esteja aqui de braços abertos,
Esperas que te abrace e não te diga nada.

Agrides-me e tens os meus carinhos por certos.

Eu estou cansado da vida escusa e amargurada,
Os meus sentidos doridos estão despertos.

Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006.