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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O murmúrio de levante



Sonho sob o mistério velado
Com véu de finas memórias por céu
Numa atmosfera de querença e preguiça
Invento recordações que me seguem,
Achado que fala da estiagem e do inocente
De águas-furtadas e de uma antiga liça.

Dispenso o protocolo de um colo
E uma bruma de deleite,
Não há como protelar.
É esta a hora de embalar a vontade
Que já não serve,
A que já não se veste, a que já não se usa
E arruma-la numa despensa, num armário,
Numa arrecadação, num sótão
Ou deitá-la fora.
É o momento de regressar ao corpo
E persistir na vida.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E hoje…(VIII)

     …Sinto a passagem de uma brisa delicada e traiçoeira que julgo conhecer e ouço uns murmúrios familiares dos salgueiros que pronunciam uma sentença antiga. Em minha defesa veio o silêncio dos cuidados que não vejo em meu redor. Fica claro que anoiteceu.