Foi pacificador sentir a
abnegação à dimensão,
O adocicar e o abrandar do
desvario de alma insegura,
No vórtice contínuo desse
sentimento de faial.
Assenta como um dom, uma
força poderosa;
Unifica-se em silêncios e termos,
Onde por vezes não e
necessário verbalizar.
Sonhos!
Perguntam-me quem não os
têm
E pergunto-o eu também.
Por vezes não são
necessárias mais do que simples palavras,
[Amo-te] Quando espontâneas
e experimentadas.
Não são necessários outros
pesos, outras medidas,
Nem histórias extravagantes,
ou docemente macabras.
É
um simples sonho que simplesmente não o é
E
que sendo-o tão simples como o é verdadeiramente,
Poderia
não o ser e simplesmente continuar a sê-lo.