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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ampla via


ria/laguna de Aveiro

Patente o apontamento clemente, diverso,
O cheiro, o gosto, o som e o brilho a poesia.
Um sorriso bondoso e aliado, em verso,
Da querença dedicada e disseminada pela ria,
Para a Lua, num fulgir de magnificência imerso.

Encontro uma palavra que não reconheço.
Dizem que, também tu, te sentes perdida,
Neste presente subjectivo e relativo da vida,
Que revolve em coisas que desconheço
E numa intrépida e célere investida.
Também eu creio que enlouqueço.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Via isenta


Soa o rebate da insistência
Criei com o amor um unguento
Fiz da história um momento
E com a falta uma permanência

Girei em torno da essência
Soltei-me do teu cimento
Lavei a poeira do lamento
E rocei nas asas da existência

Agarro o desapego em brisas
Solidez de informação que assuma
E solto o nardo que me perfuma

Uma densa luz emite as divisas
Nas vagas calmas e lisas
Da afeição feita bruma