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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Entretanto, novidades na ínsula, a chegada de um tal de Liebster Award



     E logo em duplicado!

     Hesitei entre a utilização de «um certo», pela definição de «certo», que se transformou em «um tal de», sem querer marginalizar. Falo de algo desconhecido e é aqui que entra o plágio descarado e a preguiça: O Liebster Award é um reconhecimento para os blogs com menos de 200 seguidores. São 11 perguntas, as quais temos que passar a outras 11 pessoas.

     Mas primeiro foram as obrigações, as minhas. Trabalho é trabalho, não azeda, neste caso, é certo, mas urge. Urgiu. Mais ainda, porque os personagens do governo não param de improvisar e arruínam qualquer guião ou plano Z elevado à potência de um número natural estupidamente grande. Cerejas.



     Vamos às respostas às perguntas:


     1. «O que achas do meu blog?»

     «A mesa de luz» e «Sentado no mocho»:

     Gosto, sem dúvida e acompanho assiduamente, não perco um poste, por feed, e visito com frequência.  Estão no cimo das minhas preferências e estima. São dois universos que se complementam e que propago na ínsua.

     «A mesa de luz»:

     É um universo plural, que é singular, original. Adoro as viagens pelos livros, pelas palavras, pelos locais e pelas imagens.

     «Sentado no mocho»:

     É um universo de poesia, de razão, de subtileza. É a viagem pelos sentidos e por um saber único.

     «A mesa de luz»  e  «Sentado no mocho»:

     Não estou a «dar graxa ao cágado»!


     2. «O que achas da blogoesfera?»

     É um mundo / fenómeno social. Por vezes, muitas vezes, uma réplica extremista da sociedade.
     «Vale a pena»!


     3. «Coisa mais bonita?»

     Afectos.


     4. «Principal objectivo»

     Levar estes ossos ao descanso, depois de saltos e sobressaltos e permanecer genuíno.


     5. «Maior vício»

     Chocolate e café. A ordem é arbitrária e as quantidades: industriais.


     6. «Música Preferida»

     «In My Defence» [Queen - Freddie Mercury]


     7. «O que mais odeias?»

     Detesto a intriga, principalmente.


     8. «Qualidade?”

     [Riso, ou seja, rio-me.]
     Não possuo qualquer tipo de certificação de qualidade.


     9. «Defeito”

     Milhentos e fora do alcance da sistematização.


     10. «Qual é o teu ídolo?”

     O mais próximo do conceito de pessoa a quem se atribui uma grande veneração ou que se considera como um modelo a seguir foi o meu pai.  Não tenho ídolos.


     11. «És feliz?”

     Possuo umas quotas de felicidade, em bolsa (alforge), por vezes estão em alta, outras em baixa, outras, ainda, nem por isso.

     Tenho os meus momentos de desvario e sou feliz.



     E os onze nomeados são, sem qualquer critério de ordenação:

  

     Feito! Algumas excepções depois, quando excepção (when exception), e do fazer enquanto (do while), antes e depois de: Se isto faz aquilo senão faz o outro (if/else). Agora vou intervalar e se correr de forma excepcional, entre voltas e reviravoltas, serão quatro horas líquidas de sono, que se espera sólido e sem despesa pública, mais taxa menos taxa.

     Obrigado à Ana e ao António!



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dilema


O fim que as vírgulas do dilema
Realizam em pausas de direito
E dos pontos e vírgulas que activam
As pausas mais longas de capacidade,
Locais onde inventei mais de mil cores
E um só amor alimentei,
Determina a dor e o rudimentar golpe,
Verdadeiramente amargurado.

O fim dos pontos de exclamação do dilema
Apontam a interjeição arrumada
Da exclamação projectada numa oportunidade
E os pontos de interrogação duvidam,
Nos mesmos lugares onde construí castelos
E um só amor acalentei,
Do fim que os pontos do mesmo impasse
Efectivam em finais de período de tolerância.

O fim que o último parágrafo do dilema
Cativa em conclusão descoberta e pura,
Nos sítios onde plantei palavras ou árvores
E um só amor desenhei,
Aliena e é surpreendentemente redentor.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Breviário [XVII]


     Peste, guerra, fome e morte. Peste, Guerra, Fome e Morte. Suspeito dos quatro cavaleiros em totalidade simétrica. Repetem-se em demasia, e todos trazem morte. A Morte, afinal, é recorrente.

domingo, 27 de novembro de 2011

Breviário [XVI]


     É noite e aclaro, sem destinatários ou alvos definidos. Defendo e acredito na Internet livre e, como tal, entendo que a Internet é para todos: Para os amigos e para os desavindos. A diferença entre eles constata-se e consubstancia-se nos actos / acções e não puramente no que deixam escrito.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Acto ou efeito


Acto ou efeito

Onde estão os que me amimavam com palavras,
Os que me chamavam, convictos e com insistência?
Qual foi o meu pecado ou a minha inconveniência?
Serei o efeito ou o acto da poesia das minhas lavras?

Com o grito, interrompi as minhas afadigadas buscas.
Em silêncio, com o sentimento de um vazio,
Não parei no cruzamento das palavras bruscas.

Eu, ordeiro e sem sentido, desapareci,
Aborrecido com a minha insistência e teimosia.
Terei perdido a decência, mas sem hipocrisia.
Era tarde para estar só e tarde para estar ali.

Vagueei pela inconsistência da credulidade.
Falo baixo para as paredes que me aprisionam,
Que me conduzem para fora da cidade.

Afastei-me renegando o meu próprio peso,
Carregado com pesos que não eram os meus.
Suportei o incómodo da chuva e o estorvo do adeus,
Fugi do teu pavor, da tua repulsa, expulso e indefeso.

Não encontrei a ansiada guarida e o leito,
O repouso que me conduzisse à reconversão,
Apenas o teu olhar assustado e de despeito.

Olho à minha volta, demoradamente,
Sem encontrar afectos ou afeiçoados.
Não entendi os horrores e os desagrados,
A irritação, a ira e a cobiça descontente.

Apareço e não sou recebido com agrado,
Trago o incómodo, o despropósito e o excesso.
Acrescento inutilidade e um queixume apoquentado.

Não contento, nem preencho o lugar sem confusão,
Em desencontro com a dimensão de tempo e espaço.
Não te demores com a insignificância do meu traço,
Quando eu sou, tão só e apenas, a tua solidão.