Reservemos todas as palavras, depois destas,
E desvendemos os mistérios das curvas dos sorrisos.
Agarremo-nos aos contentamentos precisos,
E aos concretos, também, ainda, e sem arestas.
Saciemo-nos, sem saciar, com as carícias honestas,
Perlongadas e em paridade com os improvisos.
Escutemos os batimentos fortes e concisos,
Num êxtase consciente de horas modestas.
Afastemos os preconceitos próximos e distantes;
Consideremos cuidar dos afectos que disponho,
Que dispões, e juntos sermos seres felizes e errantes.
Por bem, numa missiva que não imponho,
Não importam as sentenças dos comediantes.
Poderia, acordado, perpetuar este sonho.
09 de Novembro de 2011.