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terça-feira, 5 de março de 2013

saudações




deixo-vos a Lua
e um início de bruma,
fico com a inexistência
do meu regresso da rua.
assisto um frio que se avoluma
e que se aquece na dormência
e na frase nua
do vento que se apruma,
carregado da mais acérrima ausência.

ainda que a sombra se embarace,
não me detenho no pretenso recato
do tapete da idade.
não há margem que não me abrace
e apenso a sucessão do respirar pacato
à fatia de liberdade.
dessalgo a face,
tiro a pedra do sapato
e engulo a saudade.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uma visão





Provavelmente magia
Energia
Num instante
Radiante
Sem ciência
Votam os arbítrios da essência
Em sentidos que se unem
Munem
Em sentimentos que se agarram
E em sinceridade sólida se amarram
Num rio de intenções
Mais do que meras projecções
Na sombra de uma memória
Que refuta qualquer glória
Na bruma de um baú
Um espectro como tu