Mostrar mensagens com a etiqueta digo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta digo. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Só para dizer [XVII]:


     Memórias que hospedam troça e descaro, mas que sustentam a dignidade. Tenuemente opaco. Vagamente preenchido. Não transporto objecções, explicações, justificações ou razões. Digo.

     Amo, mesmo a tua falta de memória. Amo, mesmo o teu silêncio.

     Nestes tempos, na liça da existência, existência manifesta ou amorfa, qualquer afeição se transforma numa acção temerária, audaciosa. Acções que na realidade empossam intrepidez e graciosidade, mesmo no ser mais torpe, quando ser não basta; quando torpe é a definição do afecto, do amor, da amizade.

     Tenho a convicção de que gosto de ti e a quase crença de te alcançar e sentir.