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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Só para dizer [XIX]:


     Quando o que resta para promover a comunicação são os olhos e o olhar, e o silêncio desconcentra e desacerta as mensagens que tentam vencer os meios, sobrevêm um último conforto, num piscar que se sente cúmplice; num “adeus!”, que mais não é do que uma despedida serena. 

     Quando, por fim, ficar tão-somente a respiração, como um vínculo de vida e de transição, que mais poderei dizer-te que não te escandalize, quando apenas quero dizer que te amo e no teu discernimento sou apenas um estranho?