Mostrar mensagens com a etiqueta Cais dos Botirões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cais dos Botirões. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 14 de agosto de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Paulatinamente
Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Acompanha-me uma sombra tua,
Desejo corresponder aos teus sorrisos
E cair no paradoxo de querer estar só e contigo.
Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Com um pedaço generoso da Lua.
Pretendo capitular aos factos concretos,
Com benquerença e eximido.
Cedo, desobrigado, e desço a rua,
Segue-me uma bênção imune e crua
E antes do virar da esquina de Marte
Descanso junto à Ria, na tua memória.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Revelar e não confundir «ser» com «ter»
Posso oferecer-te
palavras, que não são minhas, são
De todos e nem todos as querem. Palavras, pinto,
Com elas, palácios e
arvoredos, mesmo os que não sinto;
Destravo um agravo e com
ele o regozijo da cessação.
Como queimam no Astro-rei,
onde cintilam e brotam, de papelão,
Em frases plásticas ou herméticas; fáceis ou comuns. Extinto
Em frases plásticas ou herméticas; fáceis ou comuns. Extinto
O fogo, ou levadas pelo
vento, perco-me no realce em labirinto,
Menos do que na estrada
efémera da realidade em construção.
Deixo, unicamente, os
sentimentos, os afectos. Contudo,
Lavo o espírito, que não
finto, em tisanas de humildade.
Ai, sorte, sina, acaso ou
bênção, que não tenho e não iludo.
Aludo! O peso das palavras
tem várias medidas. Desigualdade
No texto exacto, onde sou
grato, e posso ficar, apenas: Mudo!
Todo eu sou minudência,
que se expande, resguarda e evade.
Aveiro, 27 de Julho de 2009.
Subscrever:
Mensagens (Atom)