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domingo, 1 de janeiro de 2012

Abertura

Abertura
ou
Primeiro dia

E num primeiro dia de ano novo,
Com a antiga Lua recusada,
Com o desusado Inferno recebido
E com a margem em abismo,
Restaurei a possibilidade de sorrir.

Com todas as relíquias e antiguidades,
Sem reclamação ou manifesto,
Dirijo o anónimo bem-querer,
Hoje plausível;
Agora mentor;
Presentemente límpido;
Notoriamente condutor
E riu!

01 de Janeiro de 2012.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Entrada 250

Entrada 250
ou

Sem-fim

E num dia perene e inovador,
Com a Lua enjeitada e Inferno brindado,
Sem medo e de sorriso em riste,
Recuperei a casualidade do amor;
Sem rede, sem arnês, desabrigado,
Demarquei o «acontecer» e sorriste!
Enquanto o sonho pretende,
Reconstruo a margem que fende.

Com uma margem, a Lua e o Inferno
Sob protesto, deixo de protestar,
Rumo ao desconhecido.
Já não é conjecturável;
Já não é orientador.
E consigo retribuir.

27 de Dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um outro fim


Um outro fim
ou
O retrocesso

E um dia sem data,
Com a Lua enjeitada,
De pejo em vergonha,
Encontrei a ilustração
Que quis dividir comigo a tarefa
E, enquanto a alma deseja,
Enviou-me para o Inferno sem fantasia.

De regresso, sem mandos,
Com o Inferno e a Lua,
Já não era pretendido,
Já não era capital
E não consegui devolver-me.

27 de Dezembro de 2011.